Estado Islâmico destrói peças históricas em Palmira, na Síria

Imagem postada na internet pelo Estado Islâmico mostra bustos que supostamente teriam sido destruídos por jihadistas na cidade de Palmira, na Síria – Foto: AP

Imagem postada na internet pelo Estado Islâmico mostra bustos que supostamente teriam sido destruídos por jihadistas na cidade de Palmira, na Síria – Foto: AP

O Grupo Terrorista Estado Islâmico (EI) voltou a destruir nesta sexta-feira (03/07) peças históricas na cidade de Palmira, na Síria. A região é considerada Patrimônio Histórico da Humanidade.

De acordo com as informações das principais agências internacionais de notícias, o EI publicou na internet várias fotografias da suposta destruição. Nelas é possível ver fragmentos de seis bustos de pedra de homens e mulheres, originárias da cidade história de Palmira, os quais foram parcialmente destruídos.

As fotografias, cuja autenticidade não pode ser comprovada, mostram claramente como os jihadistas do EI destroem os monumentos históricos, com marretas e na frente de moradores da região, provavelmente com o objetivo de amedrontá-los.

Junto com as fotos, os extremistas do Estado Islâmico publicaram um texto no qual afirmam que seus militares teriam confiscado esses objetos profanos de um contrabandista, que supostamente foi interceptado em um posto de controle próximo a cidade de Aleppo.

O comunicado do EI afirma ainda que o suposto traficante de antiguidades foi julgado por um tribunal religioso sediado na cidade de Manbech e, posteriormente, condenado e castigado.

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o diretor-geral de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, declarou a Agência de Notícias EFE, que radicais islâmicos destruíram oito estátuas na antiga cidade de Palmira.

Já ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) declarou que a autenticidade das imagens não pode ser comprovada e, por essa razão, não merece credibilidade.

Segundo a ONG, que cita como fontes moradores de Manbech, os bustos são falsos, e foram destruídos há cerca de três dias. Eles haviam sido trocados pelos verdadeiros, que retirados dos locais de origem pelos jihadistas, que pretendem vendê-los no mercado negro.

Com informações das Agências EFE e AP

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