Água do Mar Morto recua e faz litoral da Palestina/Israel afundar e ‘engolir’ infraestrutura

Mapa mostra a localização do Mar Morto na fronteira entre a Palestina/Israel e a Jordânia – Foto: Divulgação

Mapa mostra a localização do Mar Morto na fronteira entre a Palestina/Israel e a Jordânia – Foto: Divulgação

Ambientalistas e especialistas divulgaram esta semana a informação de que as águas do Mar Morto, localizado na fronteira entre a Jordânia e a Palestina/Israel, estão recuando, fazendo com que trechos do litoral desses dois países afundassem, ‘engolindo’ prédios abandonados e demais infraestruturas.

Autoridades jordanianas, palestinas e israelenses estão preocupadas com o fenômeno, ainda de causas desconhecidas, e determinaram que técnicos tentem descobrir o que de fato está ocorrendo.

Alguns especialistas já analisaram amostras de água do Mar Morto, e constataram que elas possuem uma salinidade muito alta, o que faz com que todos os corpos fiquem boiando. Eles temem, no entanto, que a água do Mar Vermelho possa conter micro-organismos nocivos e que elas estariam prejudicando o frágil equilíbrio do Mar Morto.

Ambientalistas e especialistas são unânimes é com relação ao recuo do Mar Morto, cujas águas estariam baixando cerca de 1 metro por ano, fazendo com que centenas de crateras aparecessem, ‘devorando’ a terra do litoral dos respectivos países fronteiriços.

Palmeiras de um resort abandonado na Costa do Mar Morto, na Palestina/Israel, são ‘engolidas’ por uma enorme cratera. As águas estão baixando cerca de 1 metro por ano. – Foto: Amir Cohen/Reuters

Palmeiras de um resort abandonado na Costa do Mar Morto, na Palestina/Israel, são ‘engolidas’ por uma enorme cratera. As águas estão baixando cerca de 1 metro por ano. – Foto: Amir Cohen/Reuters

Por causa do recuo do Mar Morto e do afundamento do litoral, muitos estabelecimentos hoteleiros que ficam localizados na região estão fechando as portas tornando-se prédios abandonados.

As autoridades locais temem a possibilidade de ocorrer em curto prazo um grave problema econômico na região caso o problema continue, principalmente no setor de turismo. Outra preocupação é com relação ao meio ambiente.

Com informações da Agência Reuters

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo