Dois caças dos Estados Unidos (EUA) interceptaram na última sexta-feira (11/05), na Costa do Alaska, em espaço aéreo internacional, bombardeiros russos. Não houve confronto, mas uma crise diplomática entre os dois países pode acontecer a qualquer momento.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os bombardeiros russos, modelos ‘Urso TU-95’, adentraram por volta das 10h05min (horário local) na chamada Zona de Identificação de Defesa Aérea, a cerca de 380 km da Costa Oeste do Alaska, e imediatamente a Força Aérea dos EUA enviou caças para interceptar os aviões russos.
Segundo informações do Major do Exército Canadense, Andrew Hennessy, porta-voz do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), dois caças F-22 foram enviados para a região e identificaram visualmente as aeronaves russas, cujos pilotos informaram que estavam realizando manobras de treinamento.
Ainda de acordo com o major Andrew Hennessy, os bombardeiros russos nunca adentraram nos espaços aéreos dos EUA ou do Canadá. Os aviões russos TU095 e TU-142 foram acompanhados em espaço aéreo internacional por cerca de 40 minutos.
Em nota divulgada à imprensa, o Ministério da Defesa da Rússia informou no sábado (12/05) que por se tratar de espaço aéreo internacional, os pilotos dos bombardeiros russos não infringiram nenhuma Lei Internacional, afirmando ainda que o envio de caças norte-americanos foi uma atitude exagerada e equivocada, transgredindo as normas internacionais.
Andrew Hennessy disse ainda que os caças dos EUA não chegaram a menos de 100 metros dos bombardeiros russos.
Com informações das Agências Reuters, France Presse e Associated Press