Projeto de restauração ecológica apresenta resultados impactantes na bacia do Guariroba – Campo Grande (MS)

Ação com múltiplos parceiros comemora 8 anos com mais de 300 mil pessoas beneficiadas direta e indiretamente na bacia hidrográfica

Foto: Divulgação

No dia 19 de abril, quinta, Prefeitura de Campo Grande, Banco do Brasil, WWF-Brasil, Agência Nacional de Águas, Fundação Banco do Brasil, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Sindicato Rural de Campo Grande (MS), Associação de Recuperação Conservação e Proteção da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) e IIRD Gestão Ambiental estarão juntos em Campo Grande (MS) para falar do sucesso das ações de restauração ecológica na bacia do Guariroba.

Guariroba

Responsável por cerca de metade do abastecimento da cidade de Campo Grande (MS), a bacia do Guariroba possui mais de 36 mil hectares de terra, com 64 propriedades rurais. A principal atividade econômica da região é a pecuária de corte extensiva em pastagens exóticas, com avanço da atividade de silvicultura. Devido a atividade desenvolvida e histórica falta de orientação quanto às práticas conservacionistas ambientais, a bacia possuía extensas áreas de degradação, com severo processo de assoreamento do córrego e reservatório.

Histórico

O Programa Manancial Vivo foi criado pela Prefeitura de Campo Grande por meio da Resolução Semadur nº 004 em novembro de 2010 com os objetivos de identificar, caracterizar e propor ações necessárias através da elaboração de projetos que visam a recuperação e conservação da região, tão importante para a cidade de Campo Grande. E a partir de então foram iniciados os trabalhos na bacia com o apoio do programa Água Brasil (parceria entre Banco do Brasil, WWF-Brasil, Agência Nacional de Águas e Fundação Banco do Brasil), juntos, passaram então a atuar na bacia engajando os produtores para a recuperação da bacia em áreas de preservação, como Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal, além da conservação de áreas produtivas, com adoção de práticas de conservação de água e solo, sendo os produtores contemplados com Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) ao adotarem as práticas recomendadas.

Resultados iniciais

Desde então, houve aumento da oferta de água, abastecendo mais 41 mil pessoas em Campo Grande. Os demais resultados da primeira fase do projeto (entre 2010 e 2015) estão descritos no Relatório de Resultados (páginas 40 e 41: http://bit.ly/2mFNW7U). Dentre os destaques:

  • 107 hectares restaurados.
  • 461,9 hectares com boas práticas implementadas.
  • 692 hectares com terraceamento realizado.
  • 079 hectares de fragmentos conservados.
  • 89 mil mudas plantadas.
  • 23 pecuaristas utilizando práticas sustentáveis de produção.
  • 15 produtores recebendo Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), sendo cinco produtores recebendo desde 2013.
  • 1 Unidade Demonstrativa de recuperação de pastagem em solos arenosos.
  • 1 Unidade Demonstrativa de modelo produtivo de integração lavoura-pecuária-floresta.
  • 1 produtor adotando o sistema Voisin de manejo de pastagem.
  • 8 grupos desenvolvendo estudos na área, incluindo o monitoramento hidrossedimentológico da microbacia.
  • 484 pessoas envolvidas nas atividades do Água Brasil, entre estas 65 instituições.
  • 358 hectares com corpos hídricos isolados através de cercamento.
  • 9,2km de estrada recuperada.

Ao fim da primeira fase, houve também o lançamento de um Portfólio de Boas Práticas Agropecuárias customizado para a bacia do Guariroba: http://bit.ly/2mO7h8F.

Venha saber mais sobre o projeto!

Foto: Divulgação

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