Colisão de trens deixa 200 feridos em Johanesburgo, na África do Sul

Foto: TV Globo/Reprodução

Dois trens colidiram na manhã desta terça-feira (09/01) em Johanesburgo, na África do Sul, deixando pelo menos 200 pessoas feridas. As causas do acidente ainda são desconhecidas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os dois trens estavam em alta velocidade quando colidiram, fazendo com que os vagões descarrilassem. O país possui a maior rede ferroviária do continente africano e muitos vagões e locomotivas estão em péssimas condições.

Equipes de resgate, policiais e bombeiros foram acionados e rapidamente chegaram ao local. Há relatos de que alguns feridos ficam presos as ferragens, tendo sido necessário ‘cortar’ o aço de alguns vagões.

O Serviço de Emergência ER24, da África do Sul, divulgou um comunicado oficial a imprensa informando que as causas do acidente já estão sendo apuradas e que a prioridade é o socorro às vítimas.

“Os detalhes exatos sobre o incidente ainda não são conhecidos, mas autoridades locais estão na cena e será realizada uma investigação sobre o assunto”, informou a ER24 em comunicado.

Foto: TV Globo/Reprodução

O acidente de hoje acontece dias depois de outro acidente de trem que vitimou 12 pessoas e deixou centenas feridas. Nesta tragédia, uma composição férrea colidiu com um caminhão e descarrilou, pegando fogo logo em seguida.

Analistas ouvidos pela equipe de reportagem disseram que a África do Sul possui a maior rede ferroviária do continente africano, mas que o país tem enfrentado sérios problemas de má administração, investimentos baixos e falta de manutenção nas linhas férreas, trens, locomotivas e vagões.

Um relatório do Serviço de Emergência ER24 mostra que entre os anos de 2016 e 2017, 495 pessoas perderam a vida em acidente ferroviário, e que outras 2.079 ficaram feridas.

O relatório diz ainda, que em 2017 o número de mortes no país em decorrência de acidentes ferroviários subiu 5% se comparado com o ano anterior.

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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