IBAMA apreende lascas de aroeira próximo a Corumbá (MS)

As lascas de aroeiras foram retiradas ilegalmente de uma Reserva Indígena localizada na Região do Pantanal.

Foto: Vernek Almeida/Ibama

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou na manhã desta terça-feira (21/02), a informação de que agentes do órgão público apreenderam em uma fazenda na zona rural de Corumbá, a 415 km de distância de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, uma grande quantidade de lascas de aroeiras extraídas ilegalmente. O fazendeiro, que não teve a identidade revelada, foi autuado administrativamente e multado em R$ 7.800,00

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Ibama, o flagrante aconteceu na semana passada, mas a informação somente foi divulgada agora para não atrapalhar as investigações que ainda estavam sendo realizadas.

Segundo os dados que constam no Auto de Infração (AI), os quais foram repassados à imprensa, as árvores da espécie Aroeira que foram cortadas, ficavam dentro de uma Reserva Indígena, na Região do Pantanal, e não poderiam ser extraídas porque são protegidas por Lei.

Ao todo, foram apreendidas 25,517 m³ de madeira in natura, e ficavam na Reserva Indígena Kadiweu, em Corumbá, que foi ‘invadida’ por pessoas ligadas ao produtor rural.

A madeira apreendida estava armazenada em que houvesse licença válida emitida por um órgão ambiental competente, seja a nível federal, estadual e/ou municipal. Toda a aroeira estava escondida em uma área da fazenda de difícil acesso.

O Ibama soube da existência dessa aroeira a partir das informações de dois homens que foram presos em flagrante no dia 29 de outubro de 2016, na Fazenda São Sebastião. Eles foram autuados por estarem retirando madeiras de aroeiras na Reserva Indígena Kadiwéu.

Os dois suspeitos presos disseram aos fiscais do Ibama e aos policiais que haviam vendido parte de um lote de madeira ao fazendeiro, e forneceram a localização exata aonde ela estava escondida.

A madeira apreendida será doada a instituições beneficentes.

Com informações da Assessoria de Comunicação do IBAMA/MS

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